quinta-feira, 19 de julho de 2012

COMO EMPREGAR A ARGILA

 


De preferência escolher uma boa argila gordurosa, que não estale sob os dentes - isenta de areia.

Abster-se de empregar argilas preparadas, cozidas ou associadas a substâncias não naturais. Pela sua inércia, esses pós-mortos poderiam constituir um perigo de oclusão.

A cor da argila tem a sua importância, do mesmo modo que tem importância a sua conveniência. Normalmente a argila da região de floresta virgem é a melhor para utilização em cura.A argila pode ser usada via oral: diluída em água; ou como emplasto ou cataplasma aplicada na região da dor, no baixo ventre em caso de febre ou no tórax em caso de tosse excessiva.

Pode-se usar como bolinhas para chupar como balas ou bombons.Aconselha-se que se a pessoa quer fazer uso da terapia natural, que tenha também hábitos naturais como alimentação vegetariana, não ingestão de álcool, tabaco ou outro tipo de droga, para que se tenha um resultado mais eficaz.

USO INTERNO

 
 
 
 
Para evitar pequenos incidentes que por ventura venham a surgir no começo do uso da argila, é preferível beber, a princípio, água argilosa, deixando o depósito no fundo do copo.Para isso, deve-se usar uma argila estéril e virgem, de boa procedência, coloca-se uma colher num copo d’água mistura-se e espera-se a argila assentar no fundo do copo.

Tudo o que é doentio, portanto emissor de radiações vegetativas, é atraído para a argila, irradiando para o pólo positivo. Depois a eliminação é rápida, a menos que a importância dos resíduos assim drenados para os intestinos ocasionem alguma perturbação, tornando-se necessária a intervenção o mais rapidamente possível por uma medicação laxativa indicada por um médico.

Uma das particularidades da argila reside no domínio psico-químico. Do ponto de vista termodinâmico, admite-se que não constitui a única fonte de energia dos fenômenos que desencadeia. Mais do que pelas substâncias que encerra, a argila age pela sua presença viva, vinda diretamente da natureza.

Existem substâncias que não se destroem ou agridem; são as diástases ou enzimas de que a argila deve ser excepcionalmente rica. Algumas dessas diástases, as oxydases, têm o poder de fixar o oxigênio livre, o que explicaria a ação purificadora e enriquecedora da argila sobre o organismo. O conhecimento dessas propriedades seria, contudo, insuficiente para a explicação do poder de ação da argila se não soubéssemos ainda que é um poderoso agente de estimulação, de transformação e de transmissão de energia.

Como cada partícula de limalha proveniente de um ímã guarda as suas propriedades, cada parcela de argila transporta uma energia considerável por causa do seu magnetismo e das radiações que tem acumuladas, trazendo ao organismo uma reserva de força extraordinária. Essa ação radiante contribui para a reconstituição de um potencial vital, pela libertação de energia latente. Temos em nós extraordinárias fontes enérgicas que mantemos adormecidas; a argila as desperta.

Faz-se necessário não confundirmos essa forma de ação com o efeito das bebidas ou alimentos excitantes que não agem sobre o potencial energético, mas apenas sobre a energia reservada para os próximos dias, podendo levar a pessoa a ter algum dano nesse próximo futuro. Já a argila participa da simbiose desses dois indivíduos de espécie diferente, com benefício mútuo.

PRINCIPAIS EFEITOS DA ARGILA NO ORGANISMO

 



A concentração de determinadas minerais na argila, combinados sabiamente pela natureza, confere-lhe qualidades especiais para curar. Seus principais efeitos no organismo são:

• Desinfiltra os interstícios celulares.

• Elimina toxinas.

• Estimulação da micro circulação cutânea.

• Permite a troca de energia dos minerais com a parte afetada.

• Promove uma microabrasão (peeling suave).

• Regula a produção sebácea.

• Regula a queratinização.

• Regulariza a temperatura do órgão enfermo uniformizando a irrigação sanguínea.

PROPRIEDADES DA ARGILA

 






A argila age de modo bem diferente, por conter substância viva, portanto, provida de inteligência da natureza. A argila age com discernimento, entravando a proliferação de micróbios ou bactérias patogênicas ou corpos parasitários ao mesmo tempo que favorece a reconstituição celular sã, ajudando a por para fora as inflamações, dores e febres.

A argila absorve as impurezas e outras substâncias que podem ser tóxicas e dá sabor agradável aos alimentos.

A argila é radioativa, como todos os corpos, mas essa radioatividade é geralmente indetectável.

Aquilo que vulgarmente chamamos de argila é uma terra gordurosa quando está úmida e sobre a qual nada brota. É a terra argiloza dos modeladores e oleiros. Podem ser verde, vermelha, amarela, cinzenta, branca, etc, cada uma delas tem suas propriedades específicas por conter tipos de minérios diferentes. É necessário procurar a que melhor convém a cada caso.

A melhor forma de se escolher uma argila apropriada a uso terapêutico e cavar num lugar de floresta ou jardim a mais ou menos um metro de profundidade e a partir daí extrair a argila virgem.

Há laços de afinidade entre a argila e tudo o que vive, planta, animal ou homem. A mesma argila pode determinar um resultado espetacular em um e parecer inoperante em outro, mas na realidade ela age sempre, mais ou menos rapidamente segundo a afinidade.

Utilizando os elementos da natureza, devemos sempre procurar encontrar os que se conjugam com o utilizador. Não é uma substância inerte que recorremos, mas sim à vida. É um pouco de nós mesmos.

Quanto mais a argila tiver sido exposta ao sol, ao ar e à água de chuva, mais ativa ela se torna. É Também isso que permite a argila ter propriedades de absorver e armazenar uma notável parte da energia dos outros elementos, sobretudo a energia solar. Em suas partículas infinitamente pequenas constituem condensadores capazes de libertar a energia retida, pela ação de um pólo contrário.

Mesmo a argila sendo extraída diretamente do solo e utilizada sem exposição intermediária prolongada à luz solar, a argila já possui a maior parte de suas propriedades. Estas são insubstituíveis na manutenção da vida dos cavernícolas. Ex: no caso dos camarões, que só se reproduzem e se desenvolvem com a argila; esses animais enfraquecem e morrem se forem privados da argila, entretanto são capazes de resistir durante muito tempo à privação da alimentação.

"MÃE TERRA, QUE DÁ, ABRIGA E RECEBE A VIDA"






A Terra recebe a luz do Sol que aquece o gelo transformando-o em água que, distribuindo-se de diversas maneiras pelo solo, leva os princípios vitais, o agente mais poderoso de regeneração física por todo o planeta.


Os egípcios utilizavam a terra – argila - na mumificação de corpos e conheciam seus princípios purificadores. Os antigos escritos anteriores a era cristã mencionam o uso da terra de “Lemnos” para fins de cura de doenças. O naturalista romano Plínio, o Antigo, consagrava-lhe um capítulo da sua “História Natural”.

Outros povos antigos, como os gregos Dioscoride e Galieno, árabe Avicena, teriam feito referências ao uso da argila atribuindo-lhe uma força curadora extraordinária. Isso não quer dizer que eles desconheciam outros medicamentos, pelo contrário, a medicina natural sempre foi e ainda é utilizada por povos de culturas muito antigas, tais como os hindus, chineses, nórdicos, e povos indígenas das Américas.

Na era moderna os grandes naturalistas alemães Kneipp, Kuhn, Just, Felke, dentre outros, foram os que mais contribuíram para o renascimento do emprego da argila no contexto dos tratamentos naturais, e Mahatma Gandhi foi sempre um fiel adepto do uso da medicina natural, chamada na Índia como Medicina Ayurvédica.

Na Suíça e na Alemanha os médicos recomendavam, em Davos, importante centro de tisiologia no início do Século IXX, o uso da argila em doentes acometidos por tuberculose. O tórax era totalmente revestido com uma massa de argila bem quente e deixava-se esse cataplasma permanecer por toda a noite. Esse tratamento resultava em curas miraculoras.