quinta-feira, 19 de julho de 2012

"MÃE TERRA, QUE DÁ, ABRIGA E RECEBE A VIDA"






A Terra recebe a luz do Sol que aquece o gelo transformando-o em água que, distribuindo-se de diversas maneiras pelo solo, leva os princípios vitais, o agente mais poderoso de regeneração física por todo o planeta.


Os egípcios utilizavam a terra – argila - na mumificação de corpos e conheciam seus princípios purificadores. Os antigos escritos anteriores a era cristã mencionam o uso da terra de “Lemnos” para fins de cura de doenças. O naturalista romano Plínio, o Antigo, consagrava-lhe um capítulo da sua “História Natural”.

Outros povos antigos, como os gregos Dioscoride e Galieno, árabe Avicena, teriam feito referências ao uso da argila atribuindo-lhe uma força curadora extraordinária. Isso não quer dizer que eles desconheciam outros medicamentos, pelo contrário, a medicina natural sempre foi e ainda é utilizada por povos de culturas muito antigas, tais como os hindus, chineses, nórdicos, e povos indígenas das Américas.

Na era moderna os grandes naturalistas alemães Kneipp, Kuhn, Just, Felke, dentre outros, foram os que mais contribuíram para o renascimento do emprego da argila no contexto dos tratamentos naturais, e Mahatma Gandhi foi sempre um fiel adepto do uso da medicina natural, chamada na Índia como Medicina Ayurvédica.

Na Suíça e na Alemanha os médicos recomendavam, em Davos, importante centro de tisiologia no início do Século IXX, o uso da argila em doentes acometidos por tuberculose. O tórax era totalmente revestido com uma massa de argila bem quente e deixava-se esse cataplasma permanecer por toda a noite. Esse tratamento resultava em curas miraculoras.

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